A hipertensão é a principal causa de morte materna no país, seguida da hemorragia e da infecção, segundo a ginecologista obstetra Rossana Francisco, chefe do setor de Endocrinopatias e Gravidez do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Nesta terça-feira (28) comemora-se o Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna. É preciso que toda a população, tanto médica quanto familiares, esteja atenta ao diagnóstico de hipertensão. Qualquer sintoma relacionado ao aumento da pressão, como dor de cabeça e inchaço nas pernas, a paciente deve procurar o serviço de saúde.
A pré-eclâmpsia, que é uma das formas da hipertensão na gravidez, é a responsável pela maior parte das mortes e esses são os sinais dessa doença. Muitas vezes a mulher não é diagnosticada e ela tem a eclâmpsia, que é convulsão da hipertensão.
A melhor forma de prevenir a hipertensão na gravidez é o acompanhamento pré-natal. Algumas pacientes que já têm a doença terão que usar medicamento para contralar a pressão de acordo com a recomendação médica.
Considera-se hipertensa a pessoa que apresenta pressão arterial em repouso igual ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg).
A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído para o corpo por meio dos vasos sanguíneos.
Em 2016, último boletim do Ministério da Saúde, 1.841 mulheres morreram durante a gestação, no parto ou 42 dias após o parto. Segundo a pasta, cerca de 92% das mortes maternas ocorrem por causas evitáveis.
A morte materna é um indicador muito sensível de qualidade e de acesso à saúde. Sempre que há muita morte materna, temos que ficar atento porque pode estar acontecendo uma piora da qualidade da saúde.
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