O jogador do Peñarol de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, apontado como o maior traficante de pasta base de cocaína do estado, teria movimentado cerca de R$ 30 milhões nos últimos 18 meses. Segundo as investigações, ele comandava operações de distribuição de drogas em várias cidades mineiras.
Ele prestou depoimento nesta segunda-feira (20) em Belo Horizonte e negou as acusações. De acordo com a Polícia Civil, sete carros e duas motos que pertenceriam à quadrilha foram apreendidos com drogas e dinheiro.
No fundo falso do porta-malas de um dos veículos, foram encontrados R$ 140 mil e cerca de 16 quilos de pasta base, que poderia render até 100 quilos de cocaína. Em outro carro, estavam escondidos R$ 1 milhão de reais.
Sonny foi preso durante o jogo entre Peñarol de Ouro Preto e Oito de Dezembro pela Supercopa dos Inconfidentes. Como o jogador era o principal patrocinador do time, ele não tinha uma posição fixa. Quando entrava em campo gostava de jogar com chuteiras do mesmo modelo das usadas pelos grandes craques do futebol mundial; todas personalizadas.
Esta é a quarta vez que Sonny é preso por tráfico de drogas. A mulher do traficante, Efigênia Antônia Lopes Dutra, também foi presa. Outros dois jogadores do Peñarol de Ouro Preto também foram presos. A suspeita, a mesma: tráfico de drogas. Segundo a polícia, todos eles faziam parte de uma única quadrilha.Em nota, os advogados de Sonny e Efigênia dizem que os investigados possuem ocupações lícitas e encontram-se em processo de separação. A nota diz também que a defesa não obteve acesso amplo aos elementos de prova e que Efigênia e Sonny pretendem colaborar com as investigações a fim de provarem sua inocência.
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